“Desde abril, os residentes buscam negociação com os ministérios da Saúde e da Educação sobre suas reivindicações, mas não obteve até hoje proposta que assegurasse a valorização dos profissionais e proporcionasse melhores condições na formação” disse o presidente da Associação Pernambucana de Médicos Residentes, Vander Souza.
Segundo ele, além de reajuste na bolsa, a pauta de reivindicações dos médicos residentes inclui: pagamento de auxílio moradia e auxílio alimentação e do adicional de insalubridade, respeito ao reajuste anual, instituição da 13ª bolsa-auxílio e aumento da licença maternidade de quatro para seis meses. A decisão em suspender os atendimentos por 24 horas, com exceção feita à prestação de serviços essenciais (urgências, emergências e UTIs), foi tomada em Assembleia Geral da Associação Pernambucana de Médicos Residentes (APMR), na última terça-feira(10), no auditório do Sindicato do Médicos de Pernambuco (Simepe). De acordo com a diretora do Simepe, Rafaela Pacheco, o movimento conta com o apoio do Sindicato. “Estamos juntos nessa luta”, afirmou.