Nunes disse que essa nova realidade terá de ser seguida por novas políticas públicas, que deverão ter como base as informações do Censo 2010. Ele exemplificou como necessidades a serem supridas a construção de casas adaptadas para pessoas idosas e um transporte público de fácil acesso. “Esse censo vai mostrar um novo Brasil e, com essa nova realidade, políticas públicas terão de ser tomadas. Numa sociedade que envelhece, nós teremos que nos preparar”, disse.
Até outubro, os recenseadores vão visitar 58 milhões de municípios, inclusive localidades em áreas de risco, como favelas, e localidades rurais. O instituto desenvolveu uma estratégia específica para chegar a esses locais. Nas áreas de risco, o órgão procurou selecionar recenseadores que sejam da comunidade e orientou-os a procurar as lideranças locais para fazer a divulgação do censo.
Nas áreas rurais, o IBGE também procurou selecionar pessoas do município. “Os recenseadores da área rural remota contam com meio próprio de transporte ou o IBGE criará facilidades de transporte para levar o recenseador a essas áreas. E não é só na área rural, é também na Amazônia, no interior da floresta, nas comunidades indígenas. E para cada uma delas temos uma logística preparada. Não há município que não tenha recenseador”, disse o presidente do IBGE.
Nunes alertou que o instituto não enviará e-mails para ninguém pedindo que responda o censo pela internet. “O IBGE não vai enviar e-mail para a pessoa dizendo que ela foi sorteada para responder pela internet. O IBGE não tem o e-mail de ninguém”, garantiu.
Desde o dia 1º deste mês os recenseadores estão nas ruas para visitar as residências dos cidadãos.