“O Brasil está propondo que quem mata, tortura, violenta, sequestra e mutila não seja censurado. É um retrocesso que não tem parelelo. A desculpa é que a ONU, hoje, quando acontece a violação dos direitos humanos, vai para o contencioso, ou seja, que vai para a censura, e que isso bloqueia a possibilidade do diálogo. A minha pergunta é: Há diálogo com que comete o mais vil dos crimes, que é torturar outro ser humano? Pode haver diálogo com que estupra e violenta crianças e jovens? Pode haver outro tipo de comportamento que não seja a censura?”, indaga Raul, que considera “acabrunhador” o comportamento brasileiro no terreno dos direitos humanos.
“É uma velha possição (da diplmacia do governo Lula) que é radicalizada. O Brasil, que é uma democracia consolidada, hoje se associa o que há de pior em termos de ditatura e desrespeitos aos direitos humanos no mundo. Eu confesso que quando vi a notícia fiquei espantado”, criticou Raul.